quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Restaurante em Maceió: Vila Chamusca



Gostou da foto? Sabe que praia é essa? Quer saber de onde ela foi tirada?
Estive alguns dias em Maceió onde tenho família. Depois de passar a manhã e o início da tarde curtindo a praia de Ipioca no Hibiscus (voltarei a falar dele aqui), meu tio nos disse: " -Vamos almoçar na Vila Chamusca". Como as dicas dele costumam ser boas, lá fomos nós.
Saindo do Hibiscus em direção à Maceió, na AL 101 Norte, pegamos a entrada para Floriano Peixoto. A entrada é sinalizada e não tem como errar. Sobe-se uma ladeira e contorna-se uma pracinha. Paramos de frente para a Igreja de Nossa Sra do Ó.

Do lado esquerdo da Igreja fica a rua do restaurante com uma placa indicando o mesmo....



Fomos caminhando pela rua e eu já estava achando que havia algum engano, mas todo mundo parecia confiante...



Daí, chegamos na casa abaixo....



A Vila Chamusca!



A decoração é simples, mas muito agradável. A grande surpresa é a vista que se tem da praia de Ipioca e do coqueiral. Apreciem.



Mas a gente não foi até lá só pela vista!
Vocês não fazem idéia da delícia que são esses bolinhos aí embaixo, chamados de macarajés, isto é, acarajés feitos com massa de macaxeira (= aipim). A porção vem com 8, mas até eu conseguir bater a foto, dois já haviam sumido! O almoço não poderia ter começado melhor!

Pedimos vários pratos. Lagostins:

Moqueca de camarão. Atenção: pra quem não é fã de coentro, eles pergutam se queremos a moqueca preparada com coentro ou salsa. Escolhemos salsa. Pode-se também escolher moqueca com molho de tomate, leite de coco ou baiana. A nossa foi a baiana e levou azeite de dendê, mas ele não atrapalhou o sabor do prato.

Minha irmã , que não pode comer frutos do mar, optou por um nhoque de inhame (ela jurava que era de aipim, mas a chef me corrigiu) com carne de sol. Esse nhoque já foi premiado em um festival gastronômico. Assim que eu me lembrar qual, coloco aqui. [Correção: A Silvana Chamusca, proprietária e chef do restaurante, avisou lá nos comentários que o nhoque de inhame foi apresentado na abertura da Oficina Gastronômica na Feira do Empreendedor do Sebrae.]

Teve gente que foi de filé de peixe com molho de camarão...

E para finalizar, mousse prestígio...

Todos sairam de lá um pouquinho mais felizes! O atendimento foi muito simpático e eficiente.
Pena que, no momento, o restaurante não tem página na internet. [Atualização: Segundo a Silvana Chamusca, um site do restaurante entrará no ar em março]. As informações abaixo eu consegui em um folder que eles me deram.
Horário de funcionamento:
Dez/Jan/Fev - de terça à sábado das 12:00 às 22:00 h (horário de chegada); domingos: das 12:00 às 19:00 h.
De Março a Novembro - de quarta à domingo , nos mesmos horários.
Tel: (82) 3355-1639/ 9106-2665
Rua Djanira Bezerra de Omena, 130 (Antiga Rua do Cruzeiro, no Alto da Ipioca - rua ao lado da Igreja Nossa Sra do Ó) - 57039-710, Maceió, AL
Atualização: Todos os posts da viagem estão organizados aqui
Fotos de Luiz Ramos

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Táxi em João Pessoa

Sempre procuro acertar o meu traslado do aeroporto para o hotel antes da chegada. É uma bobagem, não custa nada pegar o primeiro táxi disponível, mas é um hábito que me deixa mais tranquila, fazer o quê?
A organização do evento estava cobrando um preço que me pareceu caro. Fui procurar na internet e achei a Táxi Company. A primeira boa surpresa foi que eles responderam prontamente ao meu email e a segunda que o preço era melhor. O Sr Luiz Correia, que também é o administrador da Táxi Company, foi nos esperar no aeroporto. Ele já estava lá com plaquinha com meu nome na hora em que saí, mesmo o vôo tendo chegado 20 minutos antes do horário previsto. O carro era um Doblo Adventure, bem mais espaçoso que a maioria dos táxis que vi rodando pela cidade.
A impressão foi tão boa que marcamos de fazer um city tour com ele. Mais uma vez, o atendimento foi de primeira. Além de muito paciente, o Sr Luiz mostrou-se prestativo - sem ser chato - todo o tempo. Tá calor? Ele aparecia com uma garrafinha de água mineral gelada. A máquina fotográfica deu defeito? Ele tem uma. É dele a foto que ilustra esse post.
Infelizmente, não pude ir à Recife e Porto de Galinhas com ele. Duas colegas foram e adoraram!
Enfim, não tive do que me queixar e fiquei muito feliz com a qualidade do atendimento. Fica registrada a dica.
Ah! Ele também tem um blog, O Turista no Táxi.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Blog-se: Arquivo de Viagens

A Luisa do Arquivo de Viagens está escrevendo sobre a viagem que fez ao Peru.
Vale a pena dar um pulo lá e ler sobre:
As fotos que ilustram o post foram retiradas do Arquivo de Viagens.
O post índice sobre a minha viagem ao Peru está aqui

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Outubro Rosa em novembro.

Sim, estou muito atrasada. Como entrei na blogosfera um dia desses, não sabia que outubro era o mês dedicado a divulgação da prevenção do câncer de mama. Fiquei sabendo da notícia através de um post da Flavia Penido, a querida Lady Rasta, que você pode ler aqui.
Passeando por João Pessoa, encontrei a seguinte faixa na frente de uma igreja:


Ainda em outubro, voltei pra casa, mas não consegui parar e escrever o post. Quinze dias depois, uma amiga querida morreria de câncer...
Acho que a mensagem geral é: PREVINA-SE! Vivemos num país que possui um sistema de saúde ruim e boa parte da população desconhece os exames que deve fazer e os que têm direito a fazer. Eu mesma não sabia que o SUS é obrigado a fazer mamografia anualmente em mulheres acima de 40 anos, mais uma vez, aprendi com a Flavia.
Uma coisa que me irrita profundamente é quando alguém fala: “Pra que é que eu vou fazer o exame x? Pra procurar doença?”. Não acho que a gente deva ser hipocondríaca, longe disso, mas fazer exames de rotina é um sinal de respeito com a vida. E doença, quanto mais cedo for diagnosticada, mais facilmente poderá ser tratada. Simples assim.

Hotel em João Pessoa: Ibis x Village Premiun

Viajando a trabalho para João Pessoa, acabei ficando no Ibis e no Village Premium. Tenho que dizer que gostei de ambos! Abaixo, um comparativo entre eles:
LocalizaçãoIbis: Fica de frente para o mar na praia de Cabo Branco, distante cerca de 4 km do Hotel Tambaú. A praia é linda, mas não existe nenhum comércio (padaria, farmácia, etc...) próximo.
Village: Não está de frente para a praia, mas fica na terceira quadra da Epitácio Pessoa uma avenida importante e transversal à praia, cerca de 1 km do Hotel Tambaú. Há comércio na região.
RecepçãoIbis: Simpática e prestativa. Entretanto, uma noite, liguei para a recepção que funciona 24h, mas ninguém me atendeu. Tentei várias vezes e nada. Acabei desistindo e reclamei no dia seguinte. O recepcionista disse não ter ouvido o telefone, pois o mesmo estava baixo e ele devia estar na cozinha atendendo a um hóspede.
Village: Idem. Cheguei ao hotel 2 horas antes do horário de check-in e eles me avisaram que eu já poderia ocupar o quarto. Também consegui fazer late check-out sem nenhum custo.
Preço da diária para quarto single (outubro/2009)
Ibis: R$ 85 sem café da manhã. Com café, R$ 96
Village: R$ 91 com café da manhã.
Quartos
Ibis: Quarto menor que o do Village, porém com o espaço muito bem aproveitado.
Pontos positivos: quarto com cama de casal; bancada de trabalho com vista lateral para o mar; TV tela plana com acesso limitado a alguns canais de TV a cabo (gostei), ar condicionado split e muito silencioso; roupa de cama nova; banheiros e quartos com excelente iluminação; dá para abrir parcialmente a janela e deixar entrar um pouco da brisa do mar se não quiser usar o ar condicionado.
Pontos negativos: a cama rangia um pouco; reclamei, mas não resolveram o problema; Wi Fi pago no quarto (R$7/hora ou R$12/24h ou R$ 49/7dias), mas grátis no lobby do hotel por 1 hora/dia; banheiro não dispõe de secador, mas pode ser solicitado na recepção (não testei, pois não uso); a água quente do chuveiro deixou a desejar; apesar do quarto ser de não fumante havia um cheiro fraco de cigarro.
Village:
Pontos positivos: quarto muito espaçoso; Wi Fi gratuito no quarto; chuveiro bom e com ótima água quente; nenhum cheiro de cigarro.
Pontos negativos: quarto com cama de solteiro (segundo a recepção, o hotel estava cheio e não havia nenhum quarto com cama de casal disponível); quarto espaçoso, porém com um design mais antigo; TV de modelo convencional; não havia iluminação na entrada do quarto, próximo a bancada onde deveria ficar a mala e onde fica o armário; piso do box estava cheirando a água sanitária; ar condicionado convencional, barulhento e sem possibilidade de controlar a temperatura a menos que se subisse na cama; me colocaram em um andar baixo, com vista para o prédio ao lado.
Obs: O Village possui piscina.
Chegando em casa, achei simpático receber um email do Sr Leonardo Couto, Diretor Executivo do Hotel Village João Pessoa, pergutando se a hospedagem havia correspondido às minhas expectativas. Respondi com os comentários que estão aqui no post. Não, eu não contei para ninguém que tinha um blog e pareceu-me que o envio do email é o prodecimento padrão.
É importante lembrar que essa foi a minha experiência. Tive a impressão que ambos os hotéis estão procurando prestar um serviço cada vez melhor.
Atualização importantíssima: A Wanessa que escreve o Cadernos de Viagem e o Arthur do Agora Vai me ajudaram na escolha do hotel. Na verdade, eu não escolhi ficar no Ibis, o trabalho me colocou lá. Já a escolha do Village foi feita com a ajuda das dicas da Wanessa e do Arthur. Os comentários que eles fizeram sobre João Pessoa podem ser lidos aqui (o post é sobre o Peru!; falamos sobre João Pessoa nos comentários). O Arthur já esteve duas vezes na cidade e escreveu a respeito aqui e aqui.
Esse post não foi patrocinado e reflete a minha opinião no período em que me hospedei nos hotéis. Não deixe de ler mais opiniões no Tripadvisor, no Viaje na Viagem e em sites de reserva de hotéis. Os serviços prestados podem variar com o tempo seja, por exemplo, por uma obra ao lado ou pela mudança na administração do local, dentre outros.

domingo, 4 de outubro de 2009

Da série impressões de viagens: Portoroz e Piran, Eslovênia

A foto que encabeça esse post é de Piran e foi tirada por P. Venturelli. Encontrei-a nesse site aqui dedicado ao turismo da região de Portoroz (ou Portorose) e Piran (ou Pirano).
A Eslovênia tem pouco mais de 40 km de costa localizada no extremo norte do mar Mediterrâneo, no Golfo de Trieste. Piran e Portoroz são duas cidades importantes dessa região. Em Portoroz há vários hoteis com spa, talassoterapia e piscinas aquecidas. Nós ficamos hospedados no Grande Hotel Portoroz. Não me lembro exatamente quanto paguei pela diária - algo em torno de US$ 50 a 70 com café da manhã - mas recordo-me que os hotéis em Portoroz eram mais baratos que os da Croácia; não saberia dizer se acontece o mesmo hoje em dia.
Durante os meses de maio a setembro, há transporte regular de catamarãs ligando Piran à Veneza. A viagem dura 1h30min e maiores informações podem ser obtidas aqui. Fiquei muito tentada a conhecer Veneza, mas preferi aproveitar que estávamos de carro e passear um pouquinho pela Croácia, assunto para outro post.
Só para lembrar: fiz essa viagem em maio de 2002. De lá pra cá, pelo que li, muito foi investido na região e houve uma melhora significativa na qualidade de hotéis e serviços.
Marina de Portoroz
Estátua em uma pracinha de Portoroz

Rosas
Hotel Palace ANTES da reforma. Uma foto atual dele pode ser encontrada aqui.

Piran: fotos da Torre da Catedral de São Jorge.
Farol de Piran

Casario da cidade


Fotos (exceto a primeira) by Lu Malheiros

domingo, 27 de setembro de 2009

Da série impressões de viagens: Liubliana, Eslovênia

Dragão, símbolo de Liubliana
Liubliana, capital da Eslovênia, é dividida pelo rio Liublianica: de um lado, a parte antiga da cidade, do outro, o centro comercial. Ela me surpreendeu por sua rica vida cultural, prédios de arquitetura barroca e art nouveau , pessoas alegres e, até, por ter um curso de idiomas que ensina português (de Portugal)!
Quando chegamos à Liubliana, havia um congresso internacional e não conseguimos hospedagem na cidade. Ficamos em uma pensão bonitinha no subúrbio. Foi lá que acordei no meio da noite sem respirar e sem entender o que estava acontecendo. Levei alguns minutos para descobrir que estava tendo uma crise de asma! Como fazia alguns anos que não tinha uma crise, eu viajava sem remédios específicos. Tomei um antialérgico e tentei dormir (sentada) pensando no que havia disparado a crise. Pela manhã, ao abrir a janela do meu quarto, me deparei com um lindo campo florido! Lá estava, diante dos meus olhos, o vilão da história: pólen!
Catedral de São Nicolau - tem afrescos de Giulio Quaglio .

Prédio da Prefeitura





No alto, o castelo de Liubliana




Prédios Art Nouveau








Mesmo com o episódio da crise de asma, adorei a cidade!
Aqui, você encontra um site imperdível, em inglês, com muitas informações sobre Liubliana.
Fotos by Lu Malheiros