sábado, 4 de abril de 2009

Trem de Poroy/Cuzco para Aguas Calientes


A estação do Vistadome fica em Poroy, a 25 minutos de taxi de Cuzco. Como o trem partiria às 6h57, pedi, no dia anterior, para o pessoal do hotel reservar um taxi para mim para às 6h. Eles fizeram a reserva no Llama Taxi, telefone: 222000. Na hora da reserva fui informada que a corrida custaria 25 soles (US$ 8). O preço me pareceu muito bom, pois o taxista que me levou do aeroporto para o hotel disse que me cobraria 45 soles.
O motorista chegou 15 minutos atrasado, mas chegamos na estação às 6h40. Fiquei tranquila, pois já estava com meus bilhetes desde o dia anterior e não precisaria retirá-los lá. Nas fotos acima é possível ver a entrada e o saguão da estação.
O meu vagão não estava cheio. Abaixo, fotos da disposição dos assentos e do café da manhã servido, já incluído no preço da passagem. O café da manhã foi composto de pães, bolinho de banana, bebida quente OU fria (não pode ser as duas), manteiga, geléia e frios. Não estava com muita fome e separei um pão e um bolinho para comer mais tarde.


O rio Urubamba nos acompanha por toda a viagem:



E paisagem é muito bonita
Depois de 3 horas chega-se a estação de Aguas Calientes. A presença feminina era grande, vide a fila para usar o banheiro... A faxineira me contou que eles devem ampliar o número de banheiros, atualmente são cinco boxes, até o fim do ano.


Abaixo, a entrada da estação de Aguas Calientes
Atualização em 24/07/2011: Não é mais possível comprar o bilhete para entrar em Machu Picchu na entrada do Parque. Por favor, consulte o post para maiores detalhes. 
Atualização: Os posts da viagem estão organizados aqui
Fotos by Lu Malheiros

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Green's - Restaurante Orgânico em Cuzco


Depois de um almoço mais ou menos no Ceferino conforme contei aqui, decidi fazer uma pequena extravagância e almoçar no Green's. Ele é um restaurante orgânico que fica em cima do Incanto, na Calle Santa Catalina Angosta, 135, nas imediações da Plaza de Armas.
Percebam o cuidado com a decoração.







Cheguei às 12h e o restaurante estava vazio.
A pequena sacada tem uma única mesa com a vista aí debaixo:



Mas vamos ao que interessa. Pedi um frango com ají, pepino e couve-flor. O ají é parecido com o curry, aliás, eles traduzem ají por curry mas não é a mesma coisa. O frango viria acompanhado de arroz, mas pedi para trocar por batata frita. De entrada eu não pedi nada, mas eles trouxeram de graça um copinho com legumes e uma pastinha não identificada, porém saborosa. O suco de abacaxi, como já era esperado, não veio gelado.

Quando olhei para o prato, pensei que fosse pouco, mas me enganei. Claro que não daria para dois. Apesar de estar satisfeita, a gula prevaleceu e pedi uma sobremesa. Como não havia nada, digamos, típico, fui de tortinha de chocolate com castanha de cajú decorada com lascas de laranja cristalizada. Uma delícia! O chocolate amargo estava perfeito e a massa da tortinha era fina e saborosa! Excelente!
Preço total: 60 soles (menos de US$ 20).
Ponto negativo: o restaurante estava vazio e assim continuou até a hora que saí. Creio que por causa disso o dono, ou talvez gerente, sentiu-se à vontade para falar aos berros ao telefone com um fornecedor que havia atrasado uma entrega.
Vejam o site do restaurante aqui . Lá vocês encontrarão informações de mais quatro restaurantes que ficam na área da Plaza de Armas.
Atualização: Os posts da viagem estão organizados aqui
Fotos by: Luciana M.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pausa para Compras

Essa senhora da foto é Hayde Palomino que trabalha no stand 240 do Centro Artesanal de Cuzco, conhecido, também, como Mercado de Artesanato. Fiquei um bom tempo batendo papo com ela que custou a aceitar aparecer na foto. Prometi que colocaria a foto no blog, então, aí está.
Como eu já escrevi aqui antes o Centro Artesanal fica no final da Avenida El Sol, pertinho da Peru Rail. Qualquer mapa de Cuzco tem a Av. El Sol. No caminho você verá outras lojas de artesanato, mas a lógica é a seguinte: quanto mais longe você estiver da Plaza de Armas, mais barato serão os preços.
Fotos abaixo: à esquerda, Centro Artesanal de Cuzco, visão de fora; à esquerda visão do interior.

No Vale Sagrado e em Machu Picchu tudo é mais caro! E a qualidade, até onde pude perceber, a mesma. Eu não viajei para fazer compras! Só trouxe umas lembranças para a família e amigos, mas darei alguns exemplos da diferença de preços.
A bolsa abaixo foi comprada da Sra Hayde em Cuzco. Preço inicial que ela me pediu pela bolsa: 35 soles. Comprei por 23 soles (US$7), pois fiquei sem graça de barganhar mais, já que em Chinchero o primeiro preço que me deram foi de 65 soles!
Agora a bolsa azul com bordados à mão. Eu a comprei no mercado de Pisac. Preço incial pedido: 90 soles. Depois de gastar um bocado do meu espanhol (viva a minha professora!) eu a comprei por 45 soles (US$ 14) e saí toda contente crente que havia feito um ótimo negócio! Lá no mercado de Cuzco, porém, o preço INICIAL que me pediram nela foi de 45 soles! Deu vontade de comprar outra, mas não comprei, não...


Com a capa de almofada abaixo aconteceu o mesmo. Comprei-a em Pisac por 18 soles (preço incial de 35 soles), mas em Cuzco o preço incial dela era de 20 soles!
Não posso garantir que TUDO o que você encontrar no Vale Sagrado e em Machu Picchu será encontrado também no Centro Artesanal de Cuzco! Se a paixão for grande e você tiver receio de não levar a lembrança dos seus sonhos, compre-a. Sugiro, porém, que você barganhe com vontade!
Importante: Existem muitos produtos feitos com lã de alpaca. Os mais cobiçados são pachiminas e casacos. No final do city tour por Cuzco nós paramos em uma fábrica de roupas que trabalha com lã de alpaca e aprendemos como identificar os produtos. Existe a lã sintética com 5% de lã de alpaca; a lã de alpaca adulta; e a lã de baby alpaca. A lã de baby alpaca é a melhor, pois não coça quando em contato com a pele. É, também, a mais cara. Por exemplo, uma pachimina simples, sem desenhos complexos, sai por cerca de 200/300 soles.
Curiosidade: É comum encontrar camisas do Brasil nas lojas. Da primeira vez que eu vi pensei que tinha me enganado; da segunda, a camisa era mesmo do Brasil e quando eu a vi na terceira loja eu decidi perguntar o motivo deles a venderem! Resposta: os turistas pedem! Podem ser encontradas, ainda, camisas do México, Equador e - em número MUITO menor, claro - da Argentina. Não lembro o preço da camisa, mas acho que não passava de 30 soles (preço incial)

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Fotos by Lucian M.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Passeio ao Vale Sagrado - parte 2

Gostei muito de Ollantaytambo


Mas o passeio não termina lá. Fomos à Chinchero e no caminho tivemos uma parada para fotos:


Alpes Suiços?
Achei Chinchero uma graça de lugar. Nem todos os passeios ao Vale Sagrado o incluem, mas eu gostei de tê-lo conhecido. Prepare-se para subir escadas de novo (vide a 1a. foto)! Não visitamos o sítio arqueológico, só a igreja e o pátio em frente, mas o astral estava ótimo!




O que falei com relação ao mercado de Pisac vale aqui também: é melhor deixar para comprar suas lembrancinhas no Mercado de Artesanato de Cuzco, já que lá é mais barato. Mas se você se apaixonar por algo sugiro que pechinche bem!
Leve sempre para os passeios: garrafa de água, filtro solar, repelente (eu não fui picada, mas eles recomendam) e chapéu ou boné. Dependendo da época do ano você precisará de capa e guarda-chuva. Eu dei sorte, pois fui na época de chuvas e em nenhum dos passeios choveu!
Atualização: Os posts da viagem estão organizados aqui
Fotos by LucianaM.

Passeio ao Vale Sagrado - parte 1

Fiz o passeio ao Vale Sagrado no domingo, pois o mercado de Pisac deveria estar bem movimentado, não só de turistas, mas de gente da região.
Antes de chegar a Pisac, paramos numa cooperativa que vende artesanato para turista. Eu não gostei muito, não. Queria tirar uma foto de um menino com roupas típicas tecendo. Como eu não tinha uma moeda de 2 soles - a "gorjeta" usual pelas fotos - mas somente uma de 10 soles, o menino não queria me dar troco. Apaguei a foto e peguei minha moeda de volta. Não que fosse muito dinheiro, não era, mas eu achei um abuso.


A viagem tem belas paisagens do Vale. Abaixo, o rio Urubamba

Fotos do mercado de Pisac



A variedade de alimentos no mercado é incrível!
Não coloquei aqui, mas o mercado tem uma área muito grande que vende produtos para turista: bolsas, camisetas, canetas etc... Tudo muito mais caro que no mercado de artesanato de Cuzco!
Almoçamos em Urubamba, indo para Ollantaytambo. O preço do almoço já estava incluído na excursão e a comida era ótima! Havia uma mesa de saladas e outra de pratos quentes. Pena que eu não fiz fotos.


Depois do almoço, fomos visitar Ollantaytambo. Ventava MUITO e no meio da subida caiu um cisco no meu olho! Atrapalhou um pouquinho, mas nada demais.


Recomendo visitar o Vale Sagrado ANTES de ir a Machu Picchu, por dois motivos: 1) ao visitar primeiro o Vale Sagrado você entende melhor como as cidades Incas funcionavam e isto ajuda a entender MP; 2) depois de visitar MP você, provavelmente, vai achar o Vale Sagrado sem graça!
Contratei a excursão diretamente no hotel. Preço US$ 27, com almoço incluído, menos a bebida (refrigerante) que custou 6 soles. Foi preciso, também, pagar 70 soles por um bilhete turístico para visitar os sítios arqueológicos da região. [Atualização em 05/01/2010: Dá para fazer esse passeio, sem almoço, por 25 soles, conforme a Eliane relatou nos comentários. Ela contratou o passeio em uma agência de turismo que fica na praça central de Cusco e gostou. Existem várias agências e eu acabei ficando com receio de fechar o passeio com uma delas sem ter referências. Como falei nesse post aqui a Asociación de Agencias de Turismo del Cusco (AATC) tem um bom site onde pode-se encontar as agências credenciadas. Acho que ele pode ser útil na hora de contratar passeios.]
Ah! O casal de touros que encabeça este post são comuns em todas as casas. Dizem que traz sorte e prosperidade.
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Todas as fotos by LucianaM.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Supermercado em Cuzco


É exagero dizer que o mercado da foto é um supermercado, mas foi o melhor que achei! Ele fica numa rua perto da Plaza de Armas - acho que na Calle Mantas - antes de chegar a Iglesia la Merced.
Horário de funcionamento: 8h30 às 14h e de 18 às 22h. Na verdade, passei por lá à tarde, fora do horário oficial de funcionamento, e ele estava aberto! Parece que eles não cumprem o horário à risca.
O que você encontrará: uma variedade de bebidas, passando de água a pisco; muitas marcas de batata frita em saquinho; macarrão instântaneo; chocolates; biscoitos; frios, e por aí vai. Só não achei muita oferta de frutas.
Foi neste mercadinho que comprei meu lanche para levar para Machu Picchu.
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